Falta de pagamento, de ocupação e informação entre as principais razões. Há casos de perda da casa por obras ou alojamento de pessoas que não foram autorizadas pelo município.
No espaço de uma década, o número de despejos de habitações sociais dos municípios do Porto e de Lisboa ultrapassou os mil. Foram 575 na Invicta e 434 na capital, sendo que a Autarquia lisboeta gere quase 25 mil casas, quase o dobro das habitações sob alçada da empresa municipal Domus Social, no Norte, que são 13 mil. Embora com menos despejos, a taxa de incumprimento no pagamento de rendas em Lisboa é muito maior, com um acumulado, desde 1995, que rondava no ano passado os 12%. O Porto atingiu em 2018 o seu valor mais baixo, com 3,5% em falta.
Entre os motivos são apontados, além do não pagamento da renda, a não utilização das casas ou o uso indevido, e a não prestação de informação sobre composição e rendimentos do agregado familiar.