Na data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o JN partilha as mensagens de sete personalidades pela igualdade de género.
Lucília Gago, procuradora-geral da República
São ainda demasiados desafios. Mas, por estes dias, centro-me no combate à violência de género e doméstica. É preciso fazer mais para prevenir desfechos fatais e podem contar com o empenho do Ministério Público. Estão a ser ultimadas medidas internas que permitem uma maior eficácia no domínio criminal e no da proteção das vítimas. Mas é necessário também mudar mentalidades. Esse desafio convoca-nos a todos
Lucília Gago, procuradora-geral da República
Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde
Temos de continuar a mostrar ao mundo a nossa sensibilidade e grandeza nas áreas em que nos envolvemos. Não podemos abdicar da nossa especificidade de ser mulher
Elisa Ferraz, presidente da Câmara de Vila do Conde
erta Nunes, presidente da Câmara de Alfândega da Fé
As mulheres têm de ser educadas a ter mais confiança nelas e a não aceitar formas de controlo e de violência. Tem de haver mais mulheres na política, por isso defendo as quotas
Berta Nunes, presidente da Câmara de Alfândega da Fé
Mercedes Martinez Valdés, embaixadora de Cuba em Lisboa
As mulheres ainda enfrentam muitos desafios ligados à permanência de padrões sexistas; devemos trabalhar para conseguir uma divisão equitativa no trabalho doméstico e no cuidado de crianças e idosos
Mercedes Martinez Valdés, embaixadora de Cuba em Lisboa
agens
Graça Fonseca, ministra da Cultura
O género ainda conta. Na família, no trabalho, na comunidade. Há ainda muito a fazer para que a promessa jurídica de igualdade contamine a vida das mulheres. Este é o nosso grande desafio. Transformar radical e estruturalmente o quotidiano das mulheres e dos homens para que o género deixe de contar. A Cultura tem um papel decisivo. Porque promove o respeito pela diferença e pela diversidade. Porque nos faz pensar e nos leva a agir na defesa de causas de futuro
Graça Fonseca, ministra da Cultura
Ana Borges, jogadora da seleção feminina de futebol
Temos de continuar a lutar pela igualdade. As pessoas já respeitam muito mais o futebol feminino do que no passado, mas, como nas outras áreas, a diferença salarial é enorme
Maria João Valente Rosa, demógrafa
Nomeio três desafios: partilha real de responsabilidades parentais e domésticas; efetivo reconhecimento do mérito profissional; e eliminação de preconceitos sociais