Nos primeiros seis meses do ano passado foram intercetadas mais unidades do que em todo o ano de 2017. Um quinto são para a disfunção erétil.
No primeiro semestre do ano passado, foram apreendidas 212 070 unidades de medicamentos nas alfândegas nacionais, valor que ultrapassa todas as apreensões feitas em 2017. Um quinto desses comprimidos era para tratar a disfunção erétil. China, Índia, Brasil e EUA são os principais países de origem.
De acordo com os dados facultados ao JN pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), foram emitidos, naqueles primeiros seis meses, 4229 pareceres, dos quais "1709 foram no sentido de reter para destruição". A maioria - 2298 - foi devolvida ao remetente. Os comprimidos são devolvidos quando, explica o Infarmed, estão em causa medicamentos importados "sem as autorizações legalmente exigidas", não estando em causa suspeita de falsificação.