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Ministério de Azeredo Lopes revela que há 106 generais em efetividade de funções e 114 na reserva.
As Forças Armadas têm 220 generais, dos quais 114 estão na situação de reserva. Por ano, os encargos brutos com salários, suplemento da condição militar e despesas de representação destes oficiais no topo da carreira militar ascendem a 13,9 milhões de euros, verba que é proveniente do Orçamento do Estado.
Os dados do Ministério da Defesa revelam que, no final de 2016, estavam em efetividade de funções 106 generais, assim distribuídos: cinco almirante/ /generais (quatro estrelas), 20 vice-almirante/tenente-general (três estrelas), 47 contra-almirante/major-general (duas estrelas) e 34 comodoro/brigadeiro-general (uma estrela).
Em resposta a questões do CM, o Ministério da Defesa frisa que, comparando com o número máximo de generais fixado para o ano passado, “no final de 2016 há apenas mais um major-general, mas há menos nove brigadeiros-generais e menos cinco tenentes-generais do que aqueles que estavam fixados para esse ano”.
Ou seja, no final de 2016 estavam em funções menos 13 generais do que o máximo de 119 fixado por lei para esse ano.
Aos 106 generais em efetividade de funções, acrescem, segundo o Ministério da Defesa, 114 generais na reserva, dos quais 40 estão na efetividade de serviço. Ou seja, exercem funções.
Questionado sobre a despesa anual com os generais em efetividade de funções e em situação de reserva, o Ministério da Defesa não respondeu.
Tendo em conta os salários mensais dos generais, o suplemento da condição militar (20% do ordenado base) e as despesas de representação mensais, é possível calcular os encargos com as remunerações dos 220 generais: por ano, a despesa total ascende a 13,9 milhões de euros, dos quais 6,7 milhões de euros dizem respeito aos 114 generais na situação de reserva.