Líder do PSD admite que não devia ter dito que existiam suicídios na sequência dos incêndios de Pedrógão Grande, por falta de apoio
Pedro Passos Coelho voltou a falar sobre os incêndios, admitindo que utilizou uma "informação não confirmada" quando disse que existiam suicídios na sequência da tragédia de Pedrógão Grande, mas voltou a referir a obrigatoriedade do Estado em agir para ajudar as populações.
"Já pedi desculpa pela utilização de uma informação não confirmada. Não devia ter usado essa informação", disse o líder do PSD, que afirmou também que a sua "função" é "também" alertar para o facto de o Estado não se poder demitir de ajudar as pessoas afetadas pelos incêndios.
"Uma parte importante do apoio tem sido levada a cabo por instituições de natureza não pública. Isso é importante, seja em bens alimentares, seja apoio psicológico, mas o estado não se pode demitir da sua função e a minha é também alertar", acrescentou, apelando ainda a um "mecanismo rápido de reparação".