Administração Trump diz que um crematório é usado para esconder assassínios em massa
Os EUA acusaram, esta segunda-feira, a Síria de matar milhares de prisioneiros de guerra e de queimar os corpos num crematório a cerca de 45 minutos da cidade de Damasco.
O Departamento de Estado norte-americano acredita que cerca de 50 pessoas são enforcadas por dia, em Saydnaya, uma prisão militar perto da capital, diz a AP. Um dos edifícios da prisão é um crematório, dizem os responsáveis dos EUA.
"Acreditamos que o crematório existe para cobrir a extensão dos assassínios em massa que têm lugar na prisão de Saydnaya", diz Stuart Jones, o mais importante diplomata norte-americano para o Médio Oriente.
De acordo com a AP, o departamento disponibilizou fotografias que mostram o que os norte-americanos dizem ser um crematório. As primeiras fotografias datam de 2013 e uma delas, de janeiro de 2015, mostra o telhado do edifício com neve a derreter.
Jones, ao apresentar as fotografias, disse ainda que, com a ajuda da Rússia e do Irão, o regime de Assad chegou a um novo nível de "depravação".