Feira vai realizar-se em setembro na residência oficial do Presidente da República
Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou a 86.ª edição da Feira do Livro de Lisboa e no meio de uma imensa multidão, o Presidente da República aproveitou para anunciar que a partir de setembro vai fazer "concorrência" com uma feira do livro no Palácio de Belém.
Amigo dos livros, Marcelo faz questão de abrir a residência oficial à literatura.
A edição deste ano da Feira do Livro conta com dez novos participantes, entre os 123 inscritos, e "um número recorde de 277 pavilhões", disse o seu diretor técnico, Pedro Pereira da Silva.
Entre as novidades deste ano, destaca-se a criação de uma aplicação móvel, "Feira do Livro de Lisboa", que ficará disponível para Android e iOS. Esta aplicação gratuita vai permitir ao utilizador aceder ao mapa do evento, pesquisar autores, títulos e a sua disponibilidade por editor, saber os autores presentes, apresentações de livros e os "livros do dia".
João Amaral, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entidade que organiza a Feira, anunciou, "com grande satisfação", o regresso do Brasil, com um pavilhão, seis anos depois da última presença daquele país.
A Feira irá, pela primeira vez, ser visitada por editores estrangeiros, numa iniciativa do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).