Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, recusa que avaliação trimestral do Ministério seja ingerência e elogia disponibilidade para o diálogo.
O Governo mudou e Mário Nogueira acalmou a contestação a que habituou o país nos últimos anos. Em entrevista ao JN, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), presente no 12.º Congresso Nacional dos Professores, que termina hoje, no Porto, multiplica elogios ao novo ministro da Educação e assegura não estar a planear qualquer ação de protesto. Haverá um tempo novo, também na Educação?
A Fenprof baixou a guarda em relação ao atual ministro da Educação, apesar de Tiago Brandão Rodrigues se ter estreado com avanços e recuos. Já o conhecia?
Não. Mas não fomos nós a baixar a guarda, foi o ministro e o Governo que mudaram. Ainda não podemos dizer que as políticas também mudaram, mas há sinais interessantes nesse sentido. Não temos um mandato para fazer greve sempre, independentemente do que aconteça. Se não estamos a desenvolver nenhum processo de luta é porque as coisas estão a correr melhor.