O novo sistema de radares vai privilegiar as autoestradas. Será na A1, que liga Porto a Lisboa, e na A5, conhecida com a autoestrada de Cascais, que serão instalados o maior número de cabines. Os primeiros radares devem estar a funcionar em setembro.
Cada uma destas vias recebe quatro estruturas próprias para receber os aparelhos de medição de velocidade, mas isso não quer dizer que estes fiquem a funcionar em simultâneo. Como adiantou o JN no início do ano, o sistema é rotativo, e daí que sejam criados 50 postos para 30 aparelhos de radares propriamente ditos.
Logo a seguir à A1 e à A5, as estradas com maior postos de vigilância serão a A29, auto-estrada da Costa da Prata, A25, IC19, IC20, e ER 125, no Algarve. No Norte, foram ainda contempladas: A3, A28, A7, A4 e A24.
O visto atribuído pelo Tribunal de Contas a 31 de março veio desbloquear o procedimento que faltava. Está previsto que dentro de seis meses, estejam 25 localizações aptas para receber os radares.
Esta rede de radares tem sido sucessivamente adiada desde 2008. É uma das metas por cumprir na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008/2015. Uma coisa é certa: o projeto ambicioso inicial, inspirado no modelo francês, foi ficando modesto à medida que os anos foram passando. De 100 aparelhos, passaram a 50 e o processo vai terminar com 30.
Resta saber se os radares móveis da PSP e os fixos existentes ficarão sob um mesmo comando.