Hospitais com atrasos indevidos na cirurgia prescrita aos seus doentes estão a boicotar-lhes a possibilidade de serem operados noutros estabelecimentos hospitalares, conforme determina a lei.
Só o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), que integra os hospitais de Penafiel e de Amarante, está a impedir a operação a mais de meio milhar de doentes. Este é o número de casos que estão classificados como "pendentes", de forma a evitar que os tempos máximos de espera sejam ultrapassados. O facto pode ser confirmado através dos registos informáticos do Ministério da Saúde (MS).