O ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou no parlamento que "as medidas adicionais são para adotar quando for necessário", garantindo que "não são necessárias agora" e que o foco do Governo está na execução orçamental.
Mário Centeno está esta sexta-feira na Assembleia da República a ser ouvido pelos deputados da comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e pelos da comissão do Trabalho e Segurança Social, no último dia do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2016 (OE2016).
Governo diz que escalões de IRS voltarão a ser atualizados
Ministro da Economia desvaloriza alertas sobre Orçamento
182 mil empresas vão pagar menos TSU por causa de subida do salário mínimo
Em resposta a uma questão colocada pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles, que interrogou sobre "o famigerado plano B" do Governo, o ministro das Finanças considerou que "o Governo foi absolutamente transparente em toda a comunicação que fez e em todos os compromissos assumidos com a Comissão Europeia".
"As medidas adicionais são para adotar quando for necessário. Essas medidas não são necessárias agora", reiterou Mário Centeno, acrescentando que "o foco deste Governo em relação ao OE2016 é na sua execução, a execução é o plano A".
No encerramento da discussão da proposta do Governo de OE2016, a 23 de fevereiro, o ministro-adjunto contrapôs aquilo que apelidou de "extremismo de direita" à alternativa que disse ser "progressista e solidária" que o Governo propõe no OE2016, sublinhando que o "plano B" é executar o documento com "rigor e determinação".
"O nosso Plano A é aprovar este orçamento e o plano B é executá-lo com rigor e determinação", afirmou na altura Eduardo Cabrita.