Os motociclistas criticam a obrigatoriedade de inspeções periódicas às motas. A medida avançará a 1 de janeiro de 2024, mas as associações de motards acreditam que não vai reduzir os índices de sinistralidade rodoviária, certas de que "a maioria dos acidentes deve-se ao fator humano e não ao fator técnico".
Ao invés das avaliações obrigatórias como forma de evitar os sinistros, defendem prevenção, formação e uma boa manutenção da via pública. Inconformados, os motards admitem promover ações de protesto para contestar as mudanças, como fizeram em 2021.
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Já a Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel vê com bons olhos a medida. Gabriel Almeida e Silva, secretário-geral da associação, garante que os centros têm instalações e equipamentos adequados a este tipo de inspeções. Mas falta a classificação de deficiências a ter em conta na inspeção dos veículos e os aspetos relacionados com a formação dos inspetores.