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Autor Tópico: Aeroporto de Santarém dá nova centralidade ao país  (Lida 151 vezes)

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Aeroporto de Santarém dá nova centralidade ao país
« em: 05 de Maio de 2023, 20:31 »

O Magallan 500 destaca-se pela centralidade, flexibilidade, por ser "amigo" do contribuinte, pela coesão territorial e por ter no topo das prioridades o ambiente.

"Flexibilidade, sustentabilidade e ambição" são as palavras de ordem que definem o Magallan 500, o aeroporto projetado para a região de Santarém, que terá um investimento inicial entre um e 1.2 mil milhões de euros e, se os ventos correrem de feição, terá o voo inaugural em 2029. O plano de negócio prevê que seja implementado em seis fases, iniciando com uma pista e um terminal, com capacidade para receber até 10 milhões de passageiros por ano, entre turistas, investidores e nómadas digitais, crescendo gradualmente atém às três pistas e 100 milhões de passageiros, "o que dá ao país uma capacidade de nunca mais ter de discutir aeroportos", tal como avançou Carlos Brazão, um dos mentores deste Magallan 500, que fez a apresentação do projeto sexta-feira, dia 5 de maio, em Castelo Branco, Município que reconhece e apoia as mais-valias deste equipamento para a região e para o país.

Na apresentação esteve também Alberto Ribeiro, do Grupo Barraqueiro, que faz parte do consórcio que há três anos e meio estuda a viabilidade económica desta infraestrutura. Totalmente suportado pela iniciativa privada, aproveitando as infraestruturas de mobilidade já existentes (auto estradas e ferrovia), o Magallan 500 apresenta-se como "amigo do contribuinte", abrindo ainda portas à criação de 170 mil empregos, entre trabalho qualificado, trabalho direto e indireto. Além disso, "ajudará a reverter a tendência de despovoamento do centro de Portugal, em especial do interior, assumindo-se como um polo de atração e fixação de pessoas nas regiões envolventes, além de um polo de desenvolvimento aeronáutico", sublinhou Carlos Brazão.

Com o ambiente no topo das suas prioridades, estará apto a operar com todo o tipo de aeronave, incluindo os aviões elétricos e movidos a hidrogénio.

Localizado fora da atual área concessionada pelo Estado à ANA Aeroportos (um raio de 75 quilómetros a partir da Portela) e que apesar de não ser esse o propósito inicial, acabou incluído na Resolução do Conselho de Ministros 89/2022, de 29 de setembro de 2022, como uma das opções da avaliação estratégica para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa. Carlos Brazão elencou as mais-valias e vantagens de um projeto que comparou à coca-cola, "primeiro estranha-se, mas depois entranha-se". E, de facto, tem-se entranhado nas preferências de muitos, incluindo do Primeiro-ministro e do líder da oposição, Luís Montenegro, o que motivou que fosse incluído no pacote de ideias atualmente em discussão.


A centralidade destaca-se como uma das suas mais importantes vantagens. "O Megallan 500 fica situado entre a A1 e a Linha do Norte", em terrenos que, caso haja luz verde do Governo para avançar, começarão a adquirir, mas que já estão identificados, numa área próxima do Município da Golegã, entre as freguesias de Casével e São Vicente do Paul, sendo necessária, para a primeira fase, uma área de cinco quilómetros quadrados. "Este aeroporto ficará a cerca de 30 minutos de Lisboa, 45 minutos de Coimbra e a pouco mais de uma hora para qualquer um dos seis municípios da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão)", reitera Carlos Brazão. Mas a menos de uma hora do Megallan 500, na prática, ficarão mais de três milhões de portugueses, de seis distritos, oito comunidades intermunicipais e 50 sedes de município.

Além das ligações rápidas à A1, A8, A13, A15 e A23, a ligação a Lisboa também poderá ser feita em cerca de 20 minutos, "uma solução que está a ser estudada, com o Grupo Barraqueiro, através de um 'shuttle' (comboio rápido)", de Santarém até à gare do Oriente, o que lhe acrescenta a "capilaridade de distribuir as pessoas através do sistema ferroviário dentro da grande Lisboa, com ligações a todas as linhas de metro e suburbanas".


Além disso, a flexibilidade "torna-o mais exequível que qualquer uma das outras propostas porque é um projeto economicamente viável para o futuro, mesmo mantendo a Portela, como ela hoje em dia existe, ou mesmo que possa ser expandida. Permite aos decisores públicos pensar sobre o sistema aeroportuário nacional com calma, ao mesmo tempo que responde às necessidades das próximas décadas".

Quanto à necessidade de um novo aeroporto, Carlos Brazão aponta como principal razão "o tráfego de passageiros. Continuamos com enorme deficit de capacidade aeroportuária". E explica que "Portugal tem um potencial fantástico de "hub" (plataforma giratória de voos) em África, Américas e Europa, para pessoas, mas tem o mesmo potencial, ou porventura ainda maior no tráfego de mercadorias. E associado às mercadorias está toda a componente logística, que é potenciadora de dois aspetos fundamentais. Primeiro é potenciadora de emprego e segundo é potenciadora de atrair investimento nacional, mas sobretudo internacional, porque há uma permanente procura dos grandes operadores logísticos de localizações onde possam instalar as suas operações e a partir daí construir bases logísticas, e este projeto tem a expansibilidade, pensada em área, para esse efeito, para responder a essas oportunidades".


No caso da região de Castelo Branco, a proximidade com um aeroporto internacional, pode ser "um contributo decisivo para inverter o despovoamento e dar uma nova competitividade" que, no caso desta região raiana, "pode estender-se até ao outro lado da fronteira, à Extremadura espanhola, desde Cáceres até Salamanca".

Os promotores da construção de um aeroporto em Santarém não descartam a hipótese de avançar com o projeto mesmo que a Comissão Técnica Independente decida por outra das opções em estudo.
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