O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu ao primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Hipkins, a ajuda recebida e apelou à "consolidação" da assistência prestada à Ucrânia pelos países do Pacífico.
"Agradeço à Nova Zelândia a sua participação na formação do nosso exército. Contamos com ela para continuar a ajudar-nos à medida que avançamos na cooperação em matéria de defesa e questões humanitárias", disse Zelensky numa mensagem no Twitter citado pela agência de notícias espanhola EFE.
Segundo o Presidente ucraniano, os dois líderes falaram da "consolidação dos países da região do Pacífico no apoio à Ucrânia" enquanto se mantiver a invasão russa, que começou há mais de um ano.
Hipkins, por sua vez, descreveu a conversa como "acolhedora e esclarecedora", condenando as "terríveis" ações da Rússia na Ucrânia.
"A Nova Zelândia apoia abertamente a Ucrânia e continuará a procurar formas de ajudar", afirmou, segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro também citado pela EFE.
Na comunicação, o gabinete de Hipkins acrescentou ainda que "a Nova Zelândia apela novamente à Rússia para que cumpra as suas obrigações internacionais, ponha termo à agressão militar e retire as suas tropas para regressar às negociações".
Nos últimos dias, um forte ataque levado a cabo pela Rússia atacou várias zonas residenciais, provocando a morte de dezenas de pessoas e levando à condenação da União Europeia que o considerou tratar-se de um crime de guerra.
Entretanto, também a Ucrânia atingiu um depósito de combustível na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, anunciando tratar-se de atos "preparativos" para o contra-ataque que diz estar a preparar contra a Rússia.