No próximo ano letivo, o limiar de carência sobe 12%. Número de bolseiros pode aumentar entre seis mil e 10 mil. Em estudo reforço financeiro para cantinas.
No próximo ano letivo, o Governo vai aumentar em 12% o limiar de elegibilidade para atribuição de bolsa de estudo no Ensino Superior. Assim, passam a ser elegíveis estudantes cujas famílias tenham rendimentos per capita anuais até 10 548,16 euros. Ao JN, o secretário de Estado do Ensino Superior sublinha tratar-se do "maior aumento dos últimos anos", estimando entre seis mil a dez mil novos bolseiros. Em estudo está, também, um reforço financeiro para fazer face ao aumento da procura das cantinas.
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Neste ano letivo, os rendimentos correspondiam a 19 vezes o indexante dos apoios sociais (IAS), depois de a tutela ter autorizado um aumento de um IAS, fixando-se o limiar nos 9484,27 euros. Para o ano letivo que arranca em setembro, sobe para os 10.548,16 euros, o que corresponde ao limite máximo de rendimentos de 2022 para ter acesso ao 3.º escalão de abono de família em 2023. Já o valor máximo da bolsa de estudo sobe 7%, para 5981,73 euros, por via da atualização do IAS.