Estudantes do secundário e jovens trabalhadores juntam-se a grevistas. "Fortes perturbações" nos transportes e boicote a estaleiro dos Jogos Olímpicos.
Após 15 horas de debates no Senado, eram 00.10 horas locais desta quinta-feira, a Direita e o centro da câmara alta do Parlamento francês aprovaram o polémico artigo do projeto de alteração da lei das pensões, que aumenta a idade de reforma de 62 para 64 anos e que prolonga o número de anos de descontos - outra norma que mantém o país sob greves e protestos.
Com 201 votos, nomeadamente dos Republicanos, da União Centrista, dos independentes e dos senadores "macronistas", passou o artigo 7.º do projeto que 155 opositores de Esquerda tentaram travar, numa maratona que prossegue em contagem descendente. Ao final da tarde desta quinta-feira, tinha sido votada a norma que antecipa a reforma para os 63 anos a quem tenha começado a trabalhar aos 20 ou 21.
Depois de a Assembleia Nacional (câmara baixa) não ter conseguido votar o projeto, o Senado tem até ao final de domingo para concluir a tarefa, que passa por outra norma polémica - a aplicação, em 2027, da exigência de 43 anos de contribuições para a previdência.