Dois polícias e um presumível bombista morreram, esta terça-feira, num ataque com explosivos no perímetro do aeroporto internacional de Cúcuta, no norte da Colômbia.
O homem saltou a cerca do aeroporto para se aproximar das pistas, momento em que aconteceu uma primeira explosão que matou o alegado terrorista e dispersou os seus restos mortais, detalhou a polícia local.
Depois, "ao fazer o reconhecimento da zona", os especialistas em explosivos "identificaram uma mala" que acabou também por explodir e matou dois polícias, disse o chefe da polícia metropolitana de Cúcuta , Giovanni Madarriaga, em declarações à imprensa.
Os voos para o aeroporto internacional de Cúcuta foram imediatamente suspensos após a primeira explosão.
O ataque foi prontamente condenado pelo ministro da Defesa da Colômbia, Diego Molano, que deu a entender que o ato pode ter sido planeado a partir de território venezuelano, onde, segundo disse, operam grupos rebeldes colombianos.
"Rejeitamos e condenamos este ato terrorista que, como sempre, visa a desestabilização", comentou Molano.
O ministro lembrou que o Exército de Libertação Nacional e os dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC, marxistas) operam em Cúcuta e nas suas regiões limítrofes, junto à fronteira com a Venezuela.
Essas organizações, "muitas vezes planeiam, financiam os seus ataques em território venezuelano e em seguida executam-nos na Colômbia, lamentavelmente", acusou o ministro, em declarações a uma televisão local.