O Brasil registou 863 mortos e 32.058 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informou na terça-feira o Ministério da Saúde, acrescentando que investiga a possível relação de 2501 óbitos com a doença.
Das 863 mortes, 598 ocorreram nos últimos três dias, mas apenas foram incorporadas nos dados de hoje, após confirmação da causa de óbito.
Segundo o último boletim epidemiológico da tutela da Saúde, o Brasil totaliza agora 142.921 vítimas mortais e 4.777.522 casos de infeção desde o início da pandemia, que foi registada oficialmente no país em 26 de fevereiro.
Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, indicou que o país somou 849 óbitos e 31.990 infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país contabiliza 4.780.317 casos e 143.010 vítimas mortais, desde o início da pandemia, registada no país em 26 de fevereiro.
No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, 4.135.088 pacientes já recuperaram da covid-19, enquanto que 499.513 infetados estão sob acompanhamento médico.
Geograficamente, os estados que concentram o maior número de infeções são São Paulo (979.519), foco da pandemia no país, Bahia (308.252), Minas Gerais (292.291) e Rio de Janeiro (263.699).
Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (35.391), seguido pelo Rio de Janeiro (18.388), Ceará (8.950) e Pernambuco (8.222).
Hoje, foi noticiado que docentes e estudantes da Universidade de Brasília e do Instituto Federal de Brasília (IFB) estão a desenvolver um protótipo de equipamento de ventilação capaz de filtrar moléculas do novo coronavírus que estejam em circulação no ar. O aparelho de baixo custo foi pensado para ambientes hospitalares, onde há uma maior vulnerabilidade de contágio por covid-19.
A capacidade de descontaminação do ar pelo aparelho foi testada por testes biológicos que comprovaram sua eficiência, segundo o jornal Correio Braziliense.
"O equipamento filtra o ar utilizando basicamente a aceleração, projeção centrífuga e sedimentação, tratando 40 litros de ar por minuto, com um protótipo de pequeno porte. Estamos a fazer um modelo mais robusto para o dia a dia, com proteção para questões de ruído, limpeza, movimentação e tempo de operação", indicou ao jornal o professor Yuri Cesar Toledo, um dos representantes do IFB no projeto.
"A ideia é que esse contaminante (novo coronavírus) seja eliminado antes de tocar nas máscaras, roupas, cabelos, superfícies e outros meios que possam servir de abrigo para o novo coronavírus", acrescentou o docente.