O Brasil ultrapassou esta terça-feira os 138 mil mortos devido à covid-19 (138.108), após ter somado mais 836 óbitos nas últimas 24 horas.
As autoridades de Saúde brasileiras investigam ainda a eventual ligação de 2423 mortes com o novo coronavírus.
Em relação ao número de infetados, o país sul-americano totaliza 4.591.604 casos de infeção, sendo que 33.536 foram contabilizados nas últimas 24 horas.
Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, indicou que o país registou mais 809 óbitos e 35.252 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país contabiliza 4.595.335 casos e 138.159 mortos, desde o início da pandemia, registada no país em 26 de fevereiro.
De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado hoje pela tutela da Saúde, 3.945.627 pacientes diagnosticados já recuperaram da doença, e 507.869 infetados estão sob acompanhamento médico.
A taxa de incidência da covid-19 no Brasil é agora de 65,7 mortes e de 2.184,9 casos por cada 100 mil habitantes, quando a taxa de letalidade está fixada em 3%.
No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, São Paulo (945.422), Bahia (297.805), Minas Gerais (273.233) e Rio de Janeiro (253.756) são os estados com maior número de casos confirmados.
Já as unidades federativas com maior número de óbitos são São Paulo (34.266), Rio de Janeiro (17.798), Ceará (8.850) e Pernambuco (8.055).
Um levantamento feito pela organização não-governamental (ONG) "Open Knowledge Brasil", divulgado pela Agência Bori (que concentra conteúdo cientifico), alertou para a existência de um apagão nas estatísticas da covid-19 entre povos indígenas no Brasil.
Apenas 15% das capitais estaduais e 57% dos estados brasileiros divulgam dados da doença estratificados por etnias indígenas, afetando a monitorização do novo coronavírus nessas populações.
O levantamento da ONG indicou ainda que um em cada quatro casos de covid-19 e de Síndrome Respiratória Aguda Grave não são identificados por raça ou cor, um requisito obrigatório desde 2017, segundo o jornal Extra.