O secretário-geral do PCP congratulou, esta sexta-feira, durante o discurso de abertura da Festa do Avante a organização da Festa por tornar a festa segura respeitando as medidas exigidas pela Direção Geral da Saúde (DGS) que vão para além das exigidas em espaços públicos e criticou os que se opuseram à realização do evento.
Num discurso, transmitido pelas colunas da Festa do Avante e sem a presença de Jerónimo de Sousa em palco, o líder do PCP considerou essencial a existência da Festa para lutar contra "a perda de direitos ao longo do período da pandemia". "Usem máscara, mas não tapem os olhos", vincou.
Jerónimo atirou também às figuras da Direita "pelo mal que fizeram ao direito à saúde" e que agora têm um "rebate de consciência e virem à praça pública invocar hipocritamente razões sanitárias para impedir a festa". "Usando um autêntico arsenal mediático, aproveitando as legítimas preocupações em relação ao surto epidémico, o que realmente pretendem é pôr em causa os direitos políticos constitucionais", disse, aludindo às muitas críticas à realização da festa do fim de semana. "Querem-nos quietos, confinados, calados e com temor porque sabem o que aí vem", disse.
O secretário geral do PCP deixou críticas ao "grande capital pelos despedimentos coletivos" e garantiu a luta pelos interesses do PCP, o aumento do salário mínimo nacional e a defesa do Serviço Nacional de Saúde, bem como a valorização das reformas, segurança social e a atividade das pequenas e médias empresas.