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Autor Tópico: Politécnicos perdem vagas para universidades  (Lida 390 vezes)

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Offline Nelito

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Politécnicos perdem vagas para universidades
« em: 17 de Julho de 2019, 06:54 »

Entre contas do deve e do haver, os institutos superiores politécnicos saem a perder no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, que arranca hoje, ao perderem 90 vagas.

Veja as lista completa AQUI


Já as universidades saem reforçadas, com mais 98 lugares, aumentando assim o seu peso para 56% (ver infografia). Ao todo, são 51 568 vagas, se juntarmos as 708 dos concursos locais de Artes do Espetáculo. Tudo somado, são mais oito vagas, quando se espera o mesmo número de candidatos.

Para este balanço não é alheia a obrigatoriedade de as universidades do Porto e de Lisboa terem de aumentar, entre 5% e 15%, o número de vagas em 11 cursos com média de entrada superior a 17 valores. "É um grande sucesso", diz ao JN o ministro Manuel Heitor (ler ao lado). É que as universidades optaram por aumentar todos os cursos pelo máximo.

Voltando aos cálculos, Lisboa fecha, entre universidades e politécnicos, com menos 52 vagas, enquanto o Porto ganha 12 lugares. Olhando para as instituições, a Universidade do Porto e o ISCTE são os grandes vencedores, com mais 55 e 62 vagas, respetivamente. A primeira abriu o curso de Engenharia Aeroespacial, o segundo o de Ciência de Dados.

Ao contrário do que aconteceu no último concurso, e que mereceu críticas, Minho, Aveiro e Coimbra ficaram com o mesmo número de lugares. Já as instituições localizadas nas regiões "deprimidas" somam, no total, mais 27 vagas. Das 15 instituições identificadas pelo Ministério, seis aumentaram o número de vagas, seis mantiveram e três cortaram (politécnicos de Santarém e Beja e Universidade dos Açores).



No concurso que agora começa foi introduzido um índice de excelência, "separando", no Porto e em Lisboa, os cursos com nota de entrada superior a 17 valores dos que não tiveram qualquer candidato em 1.ª opção com aquela nota. Os primeiros tinham que aumentar vagas até 15% e os segundos de cortar pelo menos em 5%.

Ao JN, o vice-reitor da Universidade de Lisboa, a maior do país e que acabou por perder 35 vagas, mostra-se crítico. "Há cursos que até podem não encher as vagas, mas como têm um aluno em 1.ª opção com mais de 17 valores mantêm o número de vagas, quando outros em que os últimos alunos entraram com média de 15 valores, mas como não têm um com mais de 17 são obrigados a cortar vagas", concretiza Eduardo Pereira.

Já a vice-reitora da Universidade do Porto, que conseguiu mais 55 vagas, admite tratar-se do "despacho possível", na medida em que a universidade "tem capacidade instalada". Maria de Lurdes Correia Fernandes explica ao JN porquê: "No curso de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, com zero inscritos no centro de emprego, gostaríamos de ter aumentado as vagas, por necessidade do mercado, mas nem assim nos [o Ministério] deixaram".

FOCO NOS CANDIDATOS

"Estávamos à espera do que aconteceu no Porto e em Lisboa. Aquando da publicação do despacho alertámos para esta situação", comenta, por sua vez, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. Pedro Dominguinhos recorda ter avisado a tutela de que com o aumento de até 15% "seriam mais os politécnicos a perder e as universidades a aumentar, como se veio a confirmar". Quanto ao referido índice de excelência, lembra que "estamos a afinar, a fazer aproximações, mas que é preciso cuidado na operacionalização".

Ao JN, Manuel Heitor admite que o "sistema tem sido sistematicamente melhorado". Mas que o foco terá de estar nos candidatos. E é essa a preocupação do presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. "[O despacho] Não resolve o problema de fundo. Porque é preciso alargar a base de recrutamento e reforçar a Ação Social", explica António Fontainhas Fernandes. Quanto aos dados deste concurso, destaca a "regulação do sistema, porque quem tem baixa procura não pode continuar a oferecer esses cursos". De resto, diz, "o número de vagas mantém-se praticamente inalterado".
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