O discurso de Donald Trump na cerimónia do "4 de julho" destacou-se por uma gafe embaraçosa. O presidente norte-americano disse que o exército revolucionário invadiu os aeroportos das forças britânicas...há trezentos anos.
O erro foi cometido durante o discurso junto ao memorial de Lincoln, durante as celebrações do "Dia da Independência". Donald Trump tornou-se no primeiro presidente dos EUA, em 70 anos, a discursar neste que é um dos principais feriados nos EUA.
"Ao reunirmo-nos esta noite (...) recordamos que todos partilhamos uma herança extraordinária. Juntos, fazemos parte de uma das maiores histórias já contadas: a história da América", declarou. "Durante mais de 65 anos, nenhuma força aérea inimiga conseguiu matar um único soldado americano. Porque o céu pertence à América", vangloriou-se.
Afastando-se do seu estilo mais habitual, de discursos improvisados e em que salta rapidamente de tema, Trump seguiu uma espécie de guião, destacando a história do "Dia da Independência", as conquistas dos EUA em várias áreas, prestando tributo aos soldados do país.
Foi, precisamente, quando louvava os feitos do exército que cometeu uma gafe que não passou despercebida a ninguém. "Em junho de 1775, o Congresso Continental criou um exército unificado das forças revolucionárias acampadas entre Nova Iorque e Boston....O Exército Continental passou por um inverno difícil, em Valley Forge, encontrou a glória através das águas do Delaware", disse.
"O nosso exército controlou o ar, derrubou muralhas, tomou conta de aeroportos, fez tudo o que tinha a fazer", acrescentou.
Porém, a primeira viagem aérea nos EUA apenas aconteceu no início dos anos 1990. Os irmãos Wright, que Trump também mencionou no seu discurso, foram os primeiros a pilotar um avião, em 1903.
A corrida a Marte
Na mesma intervenção, Trump afirmou que os Estados Unidos vão colocar "em breve" uma bandeira na Lua e em Marte.
"Vamos outra vez à Lua em breve e colocaremos a bandeira dos Estados Unidos em Marte em breve", disse.
Uma promessa feita pouco depois de ter afirmado que para os Estados Unidos "não existem impossíveis", o que originou um forte aplauso das pessoas que assistiam ao discurso do 04 de Julho.
O evento "Uma Saudação à América", organizado pela Casa Branca, contou com a presença de vários aviões militares e helicópteros que sobrevoaram o National Mall, um dos lugares mais emblemáticos de Washington.