A GNR interrompeu, este sábado, a primeira prova oficial de "drift" desta temporada, em Vila do Conde, alegando que o Circuito de Guilhabreu não está licenciado, levando o promotor do evento, Clube Automóvel do Minho (CAM) a suspender a jornada.
Em comunicado, o CAM disse "ter sido informado pelo detentor do espaço" que a pista "reunia as condições necessárias para a prova se poder realizar, à semelhança da edição do ano anterior, que decorreu sem qualquer tipo de incidentes".
"Surpreendido pela presença da GNR, em número e meios de intervenção desajustados face à realidade do campeonato nacional, que está devidamente autorizado pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting" (FPAK), o CAM diz que irá tomar uma posição sobre a suspensão.
"Toda a documentação desportiva solicitada ao Clube Automóvel do Minho pelos agentes da autoridade foi entregue e estava em conformidade, mas ao invés esses mesmos agentes não mostraram qualquer documento que comprovasse e suportasse uma intervenção de tal natureza, ainda que tenha sido solicitada pelo nosso advogado no local", refere o CAM.
"Assim, desta forma, vimo-nos forçados a interromper, e posteriormente, a anular o evento sob ameaça de uma tomada de força por parte das autoridades presentes", afirma o Clube Automóvel do Minho. Agradecendo "a compreensão demonstrada por todos", os pilotos, as equipas e o público, acrescentou que "após a análise de todo o sucedido, o CAM, em conjunto com o seu departamento jurídico, irá tomar as medidas que ache necessárias para melhor defender os interesses do drift e de todos os seus intervenientes".