HeliBravo omitiu à Força Aérea que precisa de subcontratar para garantir 30 aeronaves que o Estado quer. Explicações têm de chegar até segunda-feira.
A Força Aérea deu um prazo até segunda-feira à empresa que ficou em primeiro lugar no concurso internacional dos meios aéreos de combate a fogos para que esclareça diversas declarações alegadamente falsas detetadas na proposta que apresentou. A HeliBravo, que varreu toda a concorrência com os preços baixos que se diz disposta a fazer, terá omitido que não tem os 30 helicópteros que a Proteção Civil pretende para os próximos quatro anos e que terá de recorrer a subcontratações no estrangeiro.
De acordo com fonte ligada ao júri, presidido pelo major-general Paulo Guerra, na documentação entregue no concurso - que é organizado pela primeira vez pela Força Aérea Portuguesa (FAP) -, a empresa portuguesa assegurou ter todos os helicópteros ligeiros e médios de combate a fogos, quando só tem cinco, neste momento, e que estão já a ser usados num outro contrato com o Estado. Além disso, garantiu que não precisava de subcontratar outras empresas.