Há concelhos do país que estão a contrariar a perda da natalidade com a captação de alunos estrangeiros para as secundárias.
Só assim as escolas conseguem manter as turmas, especialmente de cursos profissionais. O fenómeno não é exclusivo do interior. Em Lisboa, por exemplo, também há escolas onde um terço dos alunos são de outras nacionalidades.
Albertina Sousa entrou na Patrício Prazeres, em Lisboa, em 1990, para dar aulas de Português no Secundário. A escola tinha mais de dois mil alunos. Hoje, são 800: 29% (cerca de 230) são de 22 nacionalidades e o agrupamento já só oferece até ao 9.º ano.