A gestão financeira da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), em Sintra, bem como as contratações de quadros levadas a cabo pelo seu presidente, José Ferreira, estão a ser passadas a pente fino.
Em causa estarão suspeitas de má aplicação de fundos públicos e eventuais desvios para fins não contratados do orçamento da instituição, que atinge mais de 19 milhões de euros anuais. A escola é propriedade da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
A auditoria incide nas contas de 2015, 2016 e 2017, e está a ser realizada pela Proteção Civil, que admite ter encontrado ali um cenário "complexo". Cabe à ANPC não só financiar a escola desde sempre, como pagar através dela aos mais de 600 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) e a cerca de 300 operadores das centrais de socorro, que, na prática, não têm o Estado como entidade patronal direta, mas a ENB.
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