O atirador que matou duas pessoas durante um torneio de videojogos no domingo, em Jacksonville, nos Estados Unidos da América, já tinha sido hospitalizado por sofrer de doença mental.
De acordo com a Associated Press, os registos de divórcio dos pais do atirador - David Katz, de 24 anos - dizem que, quando adolescente, o jovem foi internado duas vezes em clínicas psiquiátricas e recebeu prescrição de medicamentos antipsicóticos e antidepressivos.
Os registos do divórcio, que ocorreu em 2007, mostram também que os pais de Katz discordavam profundamente sobre como cuidar de seu filho.
O ataque de domingo, durante um torneio de videojogos em Jacksonville, no estado norte-americano da Florida, provocou a morte a três pessoas, incluindo o atirador, que também tinha ido jogar.
O xerife de Jacksonville, Mike Williams, disse hoje numa conferência de imprensa que o atirador matou duas pessoas - Elijah Clayton, de 22 anos, da cidade de Woodland Hills, na Califórnia, e Taylor Robertson, de 28 anos, da cidade de Giles, na Virgínia Ocidental - e feriu outras dez, antes de se suicidar.
O homem identificado como David Katz era de Baltimore, no estado de Maryland, e estava na Florida para o torneio, uma prova eliminatória do Madden NFL (futebol americano).
A competição estava a desenrolar-se num bar na zona de Jacksonville Landing, uma área comercial onde se encontram vários restaurantes e bares, nas margens do rio St Johns.
O jogo estava a ser seguido em direto através da Internet, podendo escutar-se os tiros num pequeno excerto desta transmissão.