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INFORMAÇÃO / DESPORTO => Secção Informação => Informação Internacional => Tópico iniciado por: Nelito em 03 de Fevereiro de 2023, 19:28

Título: Meloni reúne-se com Scholz em Berlim e anuncia visita a Kiev
Enviado por: Nelito em 03 de Fevereiro de 2023, 19:28
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A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, manifestou, esta sexta-feira, a necessidade de forte cooperação entre a Alemanha e a Itália, após um encontro em Berlim com o chanceler Olaf Scholz, e disse que visitará Kiev em breve.

"Somos dois países unidos por laços bilaterais que se estendem a quase todos os setores, uma parceria com forte interconexão económica, duas economias complementares", disse.

"A nossa cooperação é fundamental para as soluções europeias face às complexas questões destes tempos. Penso no próximo Conselho Europeu sobre a Ucrânia e na competitividade do sistema económico europeu".



Meloni destacou ainda a "forte sinergia entre a Itália e a Alemanha" sobre a Ucrânia, ao indicar que as duas nações cooperam no apoio à "autodefesa de Kiev" e que "assim vão prosseguir enquanto for necessário".

A chefe de Governo da direita radical destacou ainda o "esforço diário" da Itália nesse sentido, a "cooperação com a França" em sistemas de defesa, mas pugnou pela intensificação dos esforços para o reinício do diálogo entre os beligerantes.


"Estarei em Kiev antes de 24 de fevereiro", prometeu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus - , de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7110 civis mortos e 11 547 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.