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INFORMAÇÃO / DESPORTO => Secção Informação => Informação Nacional => Tópico iniciado por: Nelito em 18 de Dezembro de 2018, 09:09

Título: Investigador perdeu todo o trabalho no metro e pede ajuda
Enviado por: Nelito em 18 de Dezembro de 2018, 09:09
(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=b2a54507-0b67-44d3-bcec-dcd19082f112&t=20181217215315)
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Hervé Baudry investigava a história da sinagoga do Porto quando perdeu todos os documentos no metro.

"Quando as portas do metro fecharam, apercebi-me que não tinha a mala. Perdi o meu trabalho todo". As palavras são de Hervé Baudry, um investigador da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Nova de Lisboa que, na manhã do dia 6 de dezembro, perdeu todo o trabalho de investigação sobre a construção da sinagoga do Porto, bem como a história do fundador, Artur Barros Bastos.

"A história da sinagoga começa por volta dos anos 20 e 30. Na mala, tinha os manuscritos dessa época, o computador, as notas que fui tirando, o disco externo, livros, passaportes... Tinha tudo lá", lamenta Hervé Baudry. O investigador francês a viver em Coimbra apresentou o tema do artigo no final de junho deste ano, durante uma conferência, no Porto. Com o estudo quase terminado, a publicação terá de ser adiada ou até mesmo anulada.

"O prazo de entrega para publicação era no dia 30 de dezembro. Mas não vou conseguir terminar. Agora, a solução é anular a publicação ou escolher outro tema. Não sei o que vou fazer", conta o investigador.

"Fiz a viagem de comboio de Lisboa até ao Porto. No Campo 24 de Agosto, já na estação de metro, comprei o Andante, desci e fui para o outro lado do cais, em direção ao aeroporto. Só esperei dois minutos", diz Hervé, salientado que escolhe sempre o mesmo trajeto quando vai ao Porto.

"Voltei para trás e corri tudo à procura da mala, mas já não estava lá. Não sei se a pousei e me esqueci ou se me roubaram", conta o investigador, sem certezas do que terá acontecido.

RECOMPENSA


Disposto a oferecer dinheiro a quem lhe devolva todo o trabalho desenvolvido, o investigador diz também que abdica do computador, "desde que tenha o trabalho de volta". "O meu trabalho não tem preço. E caso me devolvam tudo o que tinha na mala, pago por isso", garante o investigador.