O Departamento de Estado norte-americano revelou, sexta-feira, que não tornará público mais "emails" que Hillary Clinton enviou de um servidor privado no tempo em que foi chefe da diplomacia dos Estados Unidos.
O porta-voz do departamento de Estado, John Kirby, explicou que as mensagens de correio eletrónico enviadas por Hillary Clinton entre 2009 e 2013, quando foi secretária de Estado, foram classificadas como segredo de Estado.
A polémica estalou em 2015 quando se tornou público que Hillary Clinton tinha usado o seu "email" privado e servidor doméstico, ao invés do sistema oficial do Governo, enquanto ocupou o cargo de secretária de Estado.
Na altura, a oposição republicana considerou que tal atitude pode ter comprometido a segurança do país e exigiu que fossem tornadas públicas as comunicações.
O Departamento de Estado acabou por publicar sete mil páginas de correio eletrónico enviadas ou recebidas por Clinton, durante o mandato de secretária de Estado, e a própria Clinton pediu desculpas publicamente, admitindo que a decisão tinha sido um erro.
Hoje, John Kirby explicou que o conteúdo dos emails não estava classificado como secreto, na altura em que as mensagens foram enviadas e que a decisão de os tornar segredo de Estado foi posterior a isso, pelo que não haverá mais divulgação de documentos.