O Tribunal de Justiça de Sergipe revogou, esta quarta-feira de manhã, a prisão preventiva do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzodan.
A decisão foi tomada pelo desembargador Ruy Pinheiro, que entendeu que como Dzodan, que tinha sido preso terça-feira, em São Paulo, não é parte do processo judicial que motivou a sua detenção, não deveria permanecer preso.
"Inexistem provas concretas de que o paciente tenha agido com a predisposição de embaraçar ou impedir as investigações para favorecer a organização ora investigada", frisou o desembargador, que classificou a detenção do executivo como "evidente coação ilegal".
O vice-presidente do Facebook foi acusado de provocar a obstrução de uma investigação policial porque a rede social não cumpriu ordens judiciais que exigiam o acesso a mensagens da aplicação WhatsApp de pessoas acusadas de tráfico de droga.
Os dados seriam usados como prova em investigações ligadas ao tráfico de drogas de um processo do Juízo Criminal da Comarca de Lagarto, em Sergipe.