A Turquia vai continuar a combater os curdos do Partido da União Democrática na Síria, este domingo, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, à chanceler alemã, Angela Merkel, apesar dos apelos para Ancara cessar os bombardeamentos.
A Turquia "não vai permitir ao Partido da União Democrática (PYD) lançar ações agressivas. As nossas forças de segurança responderam de forma adequada e vão continuar a fazê-lo", declarou Davutoglu numa conversa telefónica com Merkel, segundo um comunicado divulgado pelo gabinete do primeiro-ministro turco.
França pede "fim imediato dos bombardeamentos" no território sírio
Pelo segundo dia consecutivo, a artilharia turca bombardeou hoje posições curdas na região norte da Síria, nas imediações da cidade de Azaz, na província de Alepo.
A França e os Estados Unidos exortaram Ancara a pôr fim aos ataques, bem como o governo sírio, que condenou estes bombardeamentos e pediu à ONU para agir.
O exército turco atingiu células do PYD e das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), a principal força curda na Síria.
Na conversa com a chanceler alemã, Davutoglu afirmou que as forças curdas da Síria, conquistaram território com o apoio aéreo da Rússia.
A Turquia considera o PYD e as Unidades de Proteção do Povo Curdo como "braços" do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado uma organização terrorista.