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INFORMAÇÃO / DESPORTO => Secção Informação => Informação Nacional => Tópico iniciado por: henrike em 28 de Fevereiro de 2016, 14:41

Título: Botijas de gás trocadas em qualquer ponto
Enviado por: henrike em 28 de Fevereiro de 2016, 14:41
(http://cdn.cmjornal.xl.pt/2016-02/img_905x603$2016_02_28_09_09_46_516920.jpg)
A nova lei obriga todos os distribuidores e operadores retalhistas de GPL engarrafado a receberem e a trocarem todas as garrafas vazias

Medida entra em vigor a partir de 3.ª feira. A troca da botija de gás vazia por uma nova passa a partir de terça-feira a poder ser feita em qualquer ponto de venda independentemente da marca, sem custos adicionais para os consumidores. A nova lei obriga todos os distribuidores e operadores retalhistas de GPL engarrafado a receberem e a trocarem garrafas vazias, independentemente da marca, sem encargos adicionais para o consumidor. Do pacote de alterações introduzidas pela Lei do Setor Petrolífero fica por implementar a mais polémica: a comercialização de gás engarrafado a peso, isto é, a devolução em dinheiro do equivalente ao gás que fica no fundo da botija ao cliente, que não tem ainda data para avançar. Em janeiro, o Governo estava à procura de uma solução "segura", estando a ser realizados "estudos que permitam tornar exequível esta modalidade de comercialização", adiantou à Lusa fonte do Ministério da Economia, que tem a tutela do setor, afirmando tratar-se "de um processo com elevada complexidade técnica". Em consulta na ENMC Entretanto, já foi encontrada uma solução que está a ser objeto de consulta no sentido de ser assegurada a exequibilidade, tendo em conta, nomeadamente, as questões de segurança e de logística. Fonte do Ministério da Economia disse à Lusa que se "encontra em consulta na Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) o projeto de portaria a ser apresentado para aprovação", recusando-se a dar mais detalhes sobre a proposta. A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) alertou que a devolução em dinheiro do equivalente ao gás que fica no fundo da botija conduzirá "inevitavelmente a acidentes", realçando que a segurança será o aspeto mais crítico da medida. "Estas condições rapidamente seriam aproveitadas pelos mais 'expeditos' que tentariam recorrer aos mais variados processos para devolver as garrafas com mais peso, valendo-se da impossibilidade de fazer a análise do produto em cada local e assim receber dinheiro indevidamente", alertou a associação num comunicado. A nova Lei do Setor Petrolífero Nacional, cujo principal objetivo é promover mais competitividade e maior monitorização no mercado de combustíveis, atribui à ENMC o papel de supervisão, monitorização e fiscalização de todo o setor.