Satkeys

INFORMAÇÃO / DESPORTO => Secção Informação => Informação Nacional => Tópico iniciado por: Nelito em 27 de Junho de 2019, 07:22

Título: Em Lisboa, condutores pagam para estacionar em cima do passeio
Enviado por: Nelito em 27 de Junho de 2019, 07:22
(https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=59661a49-bda0-4d8b-86d7-7a7e4b9c4c98&t=20190626213905)
Várias ruas de Campolide, em Lisboa, têm há algumas semanas locais tarifados pela EMEL em que as viaturas ocupam metade da faixa de rodagem e metade do passeio.

O JN esteve esta quarta-feira no local e verificou a situação nas ruas Vieira Lusitano, Conde das Antas, Leandro Braga e Soares dos Reis. O desenho está bem pintado no alcatrão e há sinalização a explicar como proceder.


Em todos os casos, os lugares delimitam o espaço de estacionamento entre a faixa de rodagem e pilaretes que impedem que os mesmos fiquem demasiado encostados aos prédios. Em alguns casos, porém, o espaço que fica entre o passeio e os edifícios é demasiado curto para quem, por exemplo, se deslocar com um carrinho de bebé.

Segundo um morador na rua Vieira Lusitano, aquele é um bairro com graves problemas de estacionamento. "Antes dos parquímetros, já havia muitas pessoas que deixavam os carros em cima dos passeios, mas quando a polícia passava eram multadas. Agora, podem fazê-lo, mas pagam para isso durante o dia", contou ao JN, solicitando o anonimato.

Outra moradora disse não ter notado que haja mais lugares desde que a situação foi criada. "A única coisa que mudou é que agora são pagos, mas mesmo assim, é muito difícil estacionar no bairro", afirmou.

Segundo a alínea 1 do artigo 49 do Código da Estrada, é proibido estacionar "nas pistas de velocípedes, nos ilhéus direcionais, nas placas centrais das rotundas, nos passeios e demais locais destinados ao trânsito de peões". As coimas previstas vão de 30 a 150 euros.

O JN contactou a EMEL - Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa, mas uma fonte da empresa remeteu explicações para a Câmara, que, disse, "é responsável pelo layout dos lugares". Por parte da Câmara de Lisboa, não foi possível qualquer contacto até ao momento.